feridas sinceras II

Querido Lúcio,

Primeiro de tudo, eu não te pago a toa. Penso que você gastou (ou perdeu) anos da sua vida se dedicando ao estudo da mente do ser humano. E é exatamente por isso que me consulto com você desde os 15. Você, mais do que ninguém, deveria me entender, decifrar minhas atitudes e entrelinhas. Somos todos personificações de poesias e de sentimentos. Foi você quem me disse isso, tá lembrado? Olha, acordei meio ofensiva, mas isso já me cansou. Esse seu bilhete não foi nada agradável. Não vejo paz nenhuma em alguém que não consegue dizer verdades pessoais me olhando nos olhos. Nos vemos segunda.

Ass.: Sua paciente

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