Dos ventos

Olá querido Oeste,

É bom ver que estás feliz com teu antigo amor. Aliás, é bom ver como a tua consciência foi camarada e nem lhe pesou ao ver que jasmim eu era. Porque não foi a ela que tu traistes, somente ao meu amor fostes infiel. Amei-te por completo, nossas almas tornaram-se uma só diversas vezes e tu nem aí para o que pudesse estar sendo criado na mente de uma alice tão ingênua. Porém, meu amor, eu já te esqueci, depois de tantos versos e prosas por ti. Agora eu posso te ver, sorrir e brindar pelo teu noivado, pela tua mudança, pelo teu adeus. Quantos quilometros nos separavam, continuam assim e que permaneça. Meu amigo, és tu. Não tenho rancor, apenas fico feliz por ti. O meu amor também está a caminho. Paz e seja feliz no Sul.

Um grande cheiro,
Leste
"Um século, três,
se as vidas atrás
são parte de nós.
E como será?
O vento vai dizer
lento o que virá,
e se chover demais,
a gente vai saber,
claro de um trovão,
se alguém depois
sorrir em paz." LH

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4 Comentário(s)

  1. Eis o grande desatino do amor: acreditar que sempre será o mesmo. E depois tudo se dissolve nas tentativas de ser amor novamente.

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  2. Que lindo, Isabella. (:
    O que eu mais gosto nos seus textos é a autenticidade que eles me passam...
    :**

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  3. Que bom isso, hein moça!!
    Um beijinho e obrigada pelas visitas ao copablog!!

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